ModaLisboa - WORKSTATION

Workstation - O outro lado da semana da moda lisboeta

A ModaLisboa não se restringe apenas à criatividade apresentada pelos designers nas passerelles. 

A WORKSTATION é uma exposição de fotografia que  acompanha semana da moda alfacinha à 6 edições e contou entre os dias 8 e 11 de Março com as presenças e olhares de oito fotógrafos profissionais de áreas distintas.

Qual o objectivo de juntar oito fotógrafos com especializações diferenciadas na ModaLisboa?  Obter uma história diferente sobre o evento, através dos seus testemunhos fotográficos diários e pessoais.

O produto final foi apresentado num mural situado nos Paços do Concelho,  com a peculiaridade de ser diariamente actualizado durante os 4 dias de desfiles.

Eis algumas imagens:

Arlindo Camacho 

Artur Cabral 

Miguel A. Lopes 

Pedro Sacadura 

Telma Russo 

Vanda Noronha 

Vania Pramova 

André Cunha e Silva

M.M.

Rescaldo Moda Lisboa

Moda Lisboa, segundo Catarina F.Pinho 

No âmbito da Licenciatura em Comunicação Social é me pedido a entrega de uma notícia todas as semanas que tenha por base uma entrevista prévia com uma fonte verídica. Basicamente o professor tenciona aproximar os alunos ao máximo de uma possível realidade no mundo do jornalismo. 

Catarina F. Pinho, do blogue ALLURE URBANO (a quem agradeço imenso!), foi uma das pessoas que mostrou total disponibilidade em responder às questões que tive a ousadia de lhe colocar. Refiro-me a ousadia porque como estudante nem sempre é fácil as pessoas nos responderem, principalmente quando a condição de estudante é assumida, revelando que ainda nem jornalistas somos. 

O resultado foi este: 

ModaLisboa: Reajustes não condicionam o sucesso do evento

Colecções Outono-Inverno 2013 apresentadas em Lisboa, entre os dias 8 e 11 de Março, sob o tema Freedom.

Pátio da Galé, Paços do Concelho e Espaço BPI, situados na baixa lisboeta, transformaram-se em passerelles e acolheram as propostas de 22 designers para o Outono-Inverno 2013.

Freedom foi o conceito base para a 38ª edição da ModaLisboa e fez-se notar não só nas criações apresentadas como também pela forma de apresentação das mesmas, como referiu Catarina Pinto, autora  do blogue ALLURE URBANO: "A liberdade esteve presente desde Miguel Vieira, na sua homenagem ao Fado, a Filipe Faísca, com a sua entrada triunfal que estimulava, não só a visão, como a audição." A liberdade criativa sentiu-se também nas ruas lisboetas, com a presença dos convidados do evento, que, sem receios, apostaram num dress-code arrojado.

A organização do mais emblemático acontecimento de moda do país, que havia perdido, algumas semanas antes do arranque da edição, o seu patrocinador principal, a Seat,, deparou-se com a redução de outros apoios, nomeadamente o da Câmara Municipal de Lisboa, e a falta de comparência de três criadores – Ana Salazar, a dupla AlvesGonçalves e Aleksandar Protic. No entanto, todas dificuldades atravessadas, apesar de comentadas, não fizeram com que o evento deixasse de ser um sucesso: "Os comentários sobre a ausência de nomes tão conceituados e habituais na ModaLisboa ficaram-se pelo primeiro dia visto que, depois dos primeiros desfiles, toda a gente estava ansiosa por ver mais e o ambiente não era de tensão mas de liberdade!" Quanto à perda de patrocínios, Catarina Pinto considera ter havido uma boa gestão por parte da organização que não permitiu que faltasse nada aos intervenientes na semana da moda.

As tendências apresentadas foram marcadas por um regresso ao futuro, na medida em que se fizeram notar   utilizações inovadoras e dinâmicas nos cortes revivalistas.   

A peças, simples foi conferido um requinte através de plissados,  nomeadamente nas costas e principalmente nos vestidos. Destacaram-se, também, novos materiais com aspecto plastificado, acolchoado e “apapelado” associados a coordenados elegantes e sofisticados, mas espontâneos. Pedro Pedro, Luís Buchinho, Miguel Vieira e Filipe Faísca são alguns dos nomes salientados pela nossa fonte: "A utilização de  materiais inovadores em cortes clássicos esteve presente nas colecções de todos estes criadores, e foi surpreendente ver o cunho pessoal que todos conferiram aos já famosos cortes."

Relativamente à inserção nos padrões da moda europeia Catarina Pinto referiu que: "A vontade de expansão aliada às boas capacidades técnicas e organizacionais conferem a Lisboa o potencial necessário para se vir a tornar numa capital da moda."

O aumento da afluência da imprensa internacional permite uma maior projecção das criações nacionais que aparentemente estão naquele que se diz ser um bom caminho, rumo ao sucesso e ao prestígio.

M.M.

Pretty Lights

PrettyLights - We Must Go On

Parece que o Sr. Derek Vincent Smith (Pretty Lights) andou a passear com a sua namorada, Krystle Blackburn. 


Durante a viagem registaram várias imagem às quais resolveram dar uma aplicação que não se restringisse ao albúm de fotos lá de casa. 


Assim sendo criaram o vídeo para "We Must Go On".


Parece-me ter sido uma ideia extremamente feliz!! Gosto mesmo muito disto! 

M.M.

Luzes exteriores e interiores

A Luz está toda lá fora?

                               

                                                                           Fotografia: Mon Ami Chikifri

Muito se têm ouvido falar sobre o aumento da afluência portuguesa a vários países estrangeiros, em busca de emprego, de melhores condições de vida, de dinheiro. 

A cena de que o dinheiro não trás felicidade é treta e é precisamente em busca dessa felicidade, perdida à muito por terras lusitanas, que o povo audacioso se aventura numa onda de descobrimentos contemporânea. 

São conhecidos vários casos de sucesso! Isso é um facto, no entanto (quase) todas as regras têm excepção e começam a surgir nos media histórias de vida um pouco mais complicadas: os que vão à procura de emprego com meia dúzia de euros no bolso e, ao se depararem com uma procura muito superior à oferta, querem voltar às origens mas o dinheiro foi-se no bilhete de ida. Dormem nas ruas, pedem esmola, trabalham precariamente, sujeitos a condições desumanas. 

Sou totalmente apologista da emigração portuguesa, mas calma! Vamos embora com o minimo de planeamento da situação, com conhecimento daquilo que poderemos enfrentar! Porque não é só por sair de Portugal que se chega à concretização de sonhos, até então impensáveis. 

Será que a Luz está mesmo lá fora? Não há uma Luz cá dentro? 

 

                                                                  Fotografia: Mon Ami Chikifri

Por terras portuguesas existem algumas condições que, sendo aproveitadas por cabeças recheadas de ideias empreendedoras e de coragem, têm potencial para triunfar. Não é fácil...mas parece-me ser necessário pensar no país como uma árvore que pode dar muitos frutos, se for bem tratada. 

                   M.M.

História de uma Primavera

Era uma vez...


Um país onde espreitava a Primavera,

mas em vez de ser bem recebida, como era habitual, alguns habitantes desse tal país pareciam pouco satisfeitos pela sua chegada. Sentiam-se a sufocar, pelo clima seco, pela economia seca. Chuva nem ve-la! A única coisa que os afogava não tinha água, mas era fruto de uma governação que meteu água à já muito tempo. Endividamentos que se sobrepõem como as folhas que desabrocham nas árvores nesta época primaveril.

Uns ansiavam pela chegada da chuva para que pudessem colher algo dos solos já queimados, para que os animais tivessem pasto e para que fosse possível chapinhar um pouco a situação económica do país, tornando algumas mentes mais "verdes", ajudando na procura de soluções viáveis para todos os tipos de seca.

Enquanto chovia e não chovia, eram mantidos activos os sistemas de rega. Pelo menos aqueles que regavam as almas (uns copinhos e o Benfica). Pois se assim não fosse todos os habitantes desse país seriam transformados em cactos, não só pelo deserto que o país se tornara, com a fuga de muitas pessoas, como também por todas as atitudes humanas que tornavam o ambiente vivido e o clima social cada vez mais espinhoso. 

Apesar de todas essas adversidades havia quem continuasse à espera do Verão. Que por vezes espreitava. Porque embora não se esperasse que este fosse muito virtuoso, pelo menos seria um contributo para que aumentasse um pouco a alegria nacional, que mesmo que não se pudesse adquirir com umas caipirinhas e mojitos (comercializados a preços exurbitantes), mais que não seja adquiria-se ao ficar com aquele tom bronzeado que todos, ou quase todos, gostam de ter. 

Nem que para isso fosse necessária uma espera obstinada, por dias mais brilhantes e solarengos, sob um céu bastante nublado (mas seco).

Fotografias: STEVE HIETT . Electric Fashion

      M.M.

Um cheirinho de primavera.

Oh a Primavera! 

(Fotografias: Ami Chikifri)

Ui! Cheirinho a primavera! Uma delicia para quem não tiver o nariz demasiado entupido...

Eis que a estação do ano portadora da maior quantidade de polén(zinhos), pó(zinhos) e passarinhos chegou. Um pouco antes do tempo, mas cá está ela e todos os seus "inhos" pronta para atacar quem tem alergias! E preparem-se porque hoje já ouvi algures num noticiário que este ano será pior, porque a falta de chuva não é má apenas para a agricultura. O facto de não chover, como deveria ser, à meses faz com que a atmosfera não seja limpa e os "inhos" andem por ai todos no ar. 

Não basta o pouco dinheiro para viver e ainda vêm ai uns gastos acrescidos com um Nasomed(zinho), com um claritine(zinho)... 

Mas haja animo! Pode ser que ainda venham por ai umas valentes chuvadas e ajudem na na secura dos solos e principalmente na secura TOTAL que o país atravessa.

Mas há que fazer uma pequena nota: Aos senhores que andam por aí a dizer que este Inverno, que agora está a chegar ao fim, teve temperaturas a muito acima da média devem-se ter esquecido dos dias literalmente gelados em que as temperaturas negativas foram uma presença constante em todo o país! Não venham com ditados do tipo: "Deus dá frio conforme a roupa", porque na realidade para muito a roupa não foi suficiente para combater o frio sentido. 

Esperemos pelo "Abril águas mil", até lá vamos olhando o florescer de todas as coisas bonitas que surgem nesta altura.

                                                                                                                                                   M.M.

Para esquisitice estamos cá nós!

Sapatos Loucos, estranhos, extravagantes ou simplesmente diferentes...

Chamem-lhe o que quiserem, mas após uma pequena pesquisa no Google verifiquei que o mundo dos sapatos, que tanto agrada ao género feminino, tem alguns exemplares peculiares: 

É sabido que (quase) todas as raparigas têm um especial apreço por sapatos, mas será que há por ai muita gente com atrevimento e ousadia suficiente para usar alguns destes??

Sinceramente, alguns eu até era menina para usar! Outros são verdadeiras esculturas e finalmente surgem aqueles que são...indescritíveis!  

                                                                                                                                                            M.M.