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26.3.12

Rescaldo Moda Lisboa

Moda Lisboa, segundo Catarina F.Pinho 

No âmbito da Licenciatura em Comunicação Social é me pedido a entrega de uma notícia todas as semanas que tenha por base uma entrevista prévia com uma fonte verídica. Basicamente o professor tenciona aproximar os alunos ao máximo de uma possível realidade no mundo do jornalismo. 

Catarina F. Pinho, do blogue ALLURE URBANO (a quem agradeço imenso!), foi uma das pessoas que mostrou total disponibilidade em responder às questões que tive a ousadia de lhe colocar. Refiro-me a ousadia porque como estudante nem sempre é fácil as pessoas nos responderem, principalmente quando a condição de estudante é assumida, revelando que ainda nem jornalistas somos. 


O resultado foi este: 

ModaLisboa: Reajustes não condicionam o sucesso do evento
Colecções Outono-Inverno 2013 apresentadas em Lisboa, entre os dias 8 e 11 de Março, sob o tema Freedom.

Pátio da Galé, Paços do Concelho e Espaço BPI, situados na baixa lisboeta, transformaram-se em passerelles e acolheram as propostas de 22 designers para o Outono-Inverno 2013.
Freedom foi o conceito base para a 38ª edição da ModaLisboa e fez-se notar não só nas criações apresentadas como também pela forma de apresentação das mesmas, como referiu Catarina Pinto, autora  do blogue ALLURE URBANO: "A liberdade esteve presente desde Miguel Vieira, na sua homenagem ao Fado, a Filipe Faísca, com a sua entrada triunfal que estimulava, não só a visão, como a audição." A liberdade criativa sentiu-se também nas ruas lisboetas, com a presença dos convidados do evento, que, sem receios, apostaram num dress-code arrojado.


A organização do mais emblemático acontecimento de moda do país, que havia perdido, algumas semanas antes do arranque da edição, o seu patrocinador principal, a Seat,, deparou-se com a redução de outros apoios, nomeadamente o da Câmara Municipal de Lisboa, e a falta de comparência de três criadores – Ana Salazar, a dupla AlvesGonçalves e Aleksandar Protic. No entanto, todas dificuldades atravessadas, apesar de comentadas, não fizeram com que o evento deixasse de ser um sucesso: "Os comentários sobre a ausência de nomes tão conceituados e habituais na ModaLisboa ficaram-se pelo primeiro dia visto que, depois dos primeiros desfiles, toda a gente estava ansiosa por ver mais e o ambiente não era de tensão mas de liberdade!" Quanto à perda de patrocínios, Catarina Pinto considera ter havido uma boa gestão por parte da organização que não permitiu que faltasse nada aos intervenientes na semana da moda.


As tendências apresentadas foram marcadas por um regresso ao futuro, na medida em que se fizeram notar   utilizações inovadoras e dinâmicas nos cortes revivalistas.   
A peças, simples foi conferido um requinte através de plissados,  nomeadamente nas costas e principalmente nos vestidos. Destacaram-se, também, novos materiais com aspecto plastificado, acolchoado e “apapelado” associados a coordenados elegantes e sofisticados, mas espontâneos. Pedro Pedro, Luís Buchinho, Miguel Vieira e Filipe Faísca são alguns dos nomes salientados pela nossa fonte: "A utilização de  materiais inovadores em cortes clássicos esteve presente nas colecções de todos estes criadores, e foi surpreendente ver o cunho pessoal que todos conferiram aos já famosos cortes."
Relativamente à inserção nos padrões da moda europeia Catarina Pinto referiu que: "A vontade de expansão aliada às boas capacidades técnicas e organizacionais conferem a Lisboa o potencial necessário para se vir a tornar numa capital da moda."


O aumento da afluência da imprensa internacional permite uma maior projecção das criações nacionais que aparentemente estão naquele que se diz ser um bom caminho, rumo ao sucesso e ao prestígio.


M.M.


1 comentário:

allure urbano disse...

Muito obrigada pela entrevista. O resultado está ÓPTIMO! Os meus muitos sinceros parabéns :)

Catarina